A Vamos em Cristalina/GO realiza mais uma entrega de Trator na região

Entrega Cristalina

A Vamos, sua concessionária Valtra, em Cristalina realizou a entrega do Trator BH154 Hitech para o cliente Gilberto Saragioto Gasperi na Fazenda Palmeiras.

Agradecemos pela preferência e deseja muito sucesso ao Sr. Gilberto!

Você também quer aumentar a produtividade do seu negócio? Conheça as máquinas Valtra.
Visite nossas lojas, clique aqui!

Mesmo durante a pandemia, superávit do agronegócio cresce 20% e ajuda a equilibrar as contas paulistas

Agronegócio
Nos primeiros seis meses de 2020, as exportações do Estado de São Paulo somaram US$19,27 bilhões (18,9% do total nacional), e as importações US$25,79 bilhões (32,5% do total nacional), registrando déficit comercial de US$6,52 bilhões, informa a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA).

Na análise setorial o agronegócio paulista apresentou aumento nas exportações (+10%), alcançando US$ 8,03 bilhões, e queda nas importações (-10,8%), totalizando US$ 2,14 bilhões; com estes resultados, obteve-se superávit de US$ 5,89 bilhões, (+20,2%) quando comparado ao mesmo período de 2019, afirmam Marli Dias Mascarenhas Oliveira, Carlos Nabil Ghobril e José Alberto Angelo, pesquisadores do IEA, lembrando que esse resultado é fundamental para reduzir o déficit das contas do Estado.

De janeiro a junho de 2020, os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio foram: Complexo Sucroalcooleiro (US$ 2,24 bilhões, sendo que desse total o açúcar representou 85,6% e o álcool 14,3%), Complexo Soja (US$ 1,48 bilhão), Carnes (US$ 1,09 bilhão, em que a carne bovina respondeu por 85%), Produtos Florestais (US$ 807,65 milhões, com participações de 51,8% de papel e 38% de celulose) e Sucos (US$ 670,59 milhões, dos quais 96,3% referentes a sucos de laranja). Esses cinco agregados representaram 76,8% das vendas externas setoriais paulistas.

Quando comparados com os resultados do mesmo período de 2019, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos, com aumentos para os grupos do complexo sucroalcooleiro (+25,2%), complexo soja (+21,1%) e de carnes (+20,2%); e quedas para produtos florestais (-9,8%) e sucos (-10%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas pela composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados, explicam os pesquisadores.

Em relação aos destinos das exportações, a China, com US$ 2,07 bilhões (25,8% do total das vendas externas do Estado e crescimento de 27,8% em relação ao primeiro semestre de 2019) é o principal destino das exportações de São Paulo, seguida da União Europeia (US$ 1,36 bilhão, 17% de participação e ganhos de 4,5% em valores) e Estados Unidos (US$ 673,13 milhões, participação de 8,4% e variação negativa 24,3% nas exportações).

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 22,32 bilhões no primeiro semestre de 2020, com exportações de US$ 101,72 bilhões e importações de US$ 79,40 bilhões. As exportações do agronegócio apresentaram alta (9,6%), alcançando US$ 51,63 bilhões; já as importações recuaram 10,2% no período, registrando US$ 6,24 bilhões. O superávit do agronegócio foi de US$ 45,39 bilhões.

Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio brasileiro: Complexo Soja (US$ 23,93 bilhões), Carnes (US$ 8,31 bilhões), Produtos Florestais (US$ 5,67 bilhões), Complexo Sucroalcooleiro (US$ 3,69 bilhões), e Café (US$ 2,54 bilhões). Esses cinco grupos representaram 85,4% das vendas externas setoriais brasileiras.

Em relação aos destinos das exportações do agronegócio brasileiro, a liderança permanece com a China (US$ 20,47 bilhões), seguida pela União Europeia (US$ 8,36 bilhões), Estados Unidos (US$ 3,04 bilhões), Tailândia (US$ 1,06 bilhão) e Japão (US$ 1,03 bilhão).

Fonte: Notícias Agrícolas

A Vamos em Querência/MT realizou a Demonstração Estática da Momentum e do Trator S374

Nos dias 21 e 22 de Julho,  a concessionária Vamos em Querência/MT realizou a Demonstração Estática da Plantadeira Momentum Fertillizantes 24 linhas e do Trator Série S 374.

Recebemos nossos clientes da região seguindo os procedimentos de prevenção do Covid-19, mantendo o distanciamento necessário, uso de alcool em gel, além do uso obrigatório de máscaras.

Agradecemos nossos clientes que participaram!

Entrega do Trator T250 CVT feita pela Vamos Rio Verde/GO

A Vamos, sua concessionária Valtra, em Rio Verde/GO realizou mais uma entrega.

O cliente Isabela Leão Assad, da região de Montividiu, adquiriu o Trator T250 CVT que faz parte da linha de tratores pesados com robustez e diferencial de transmissão único para a categoria.

Agradecemos a preferência!

Encontre nossa loja mais próxima de você, clique aqui!

Previsões de Safra em SP: grãos em alta, cana se recupera e café tem à frente céu de brigadeiro

Trator Fruteiro Valtra

A colheita de grãos na safra 2019/20 deve somar 10,3 milhões de toneladas, o que representa acréscimo de 7,7% em relação à safra anterior, o bom resultado é consequência do aumento de produção estimado para amendoim (+31,3%), arroz (+4,8%), café (+33,2%), feijão de inverno sem irrigação (+3,7%), milho safrinha (+0,4%) e soja (+16,4%), informa a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta). Em contrapartida, são esperados decréscimos nas produções de: algodão (-13,6%), feijão das águas (-3%), feijão da seca (-22,5%), feijão de inverno (-12,5%), feijão de inverno irrigado (-14,7%), trigo (-4,8%) e triticale (-15,6%).

O conjunto das culturas anuais apresenta acréscimo de 2,5% na produção e na produtividade da terra, com destaque para o grupo dos grãos, especialmente soja, amendoim e arroz, afirmam os pesquisadores do IEA. No caso das culturas perenes e semiperenes, observa-se que o aumento de produção (2%) é influenciado pela melhor produtividade (2,3%), dado que a área diminui em 0,7%. O café é responsável pelo desempenho positivo desse grupo.

A colheita de grãos na safra 2019/20 deve somar 10,3 milhões de toneladas, o que representa acréscimo de 7,7% em relação à safra anterior, o bom resultado é consequência do aumento de produção estimado para amendoim (+31,3%), arroz (+4,8%), café (+33,2%), feijão de inverno sem irrigação (+3,7%), milho safrinha (+0,4%) e soja (+16,4%), informa a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta). Em contrapartida, são esperados decréscimos nas produções de: algodão (-13,6%), feijão das águas (-3%), feijão da seca (-22,5%), feijão de inverno (-12,5%), feijão de inverno irrigado (-14,7%), trigo (-4,8%) e triticale (-15,6%).

O conjunto das culturas anuais apresenta acréscimo de 2,5% na produção e na produtividade da terra, com destaque para o grupo dos grãos, especialmente soja, amendoim e arroz, afirmam os pesquisadores do IEA. No caso das culturas perenes e semiperenes, observa-se que o aumento de produção (2%) é influenciado pela melhor produtividade (2,3%), dado que a área diminui em 0,7%. O café é responsável pelo desempenho positivo desse grupo.

Em abril, foi realizado o terceiro acompanhamento da safra de banana, que sinalizou aumento de área (+1,4%) e produção (+1,9%). Levando-se em conta apenas a área em produção, houve acréscimo na produtividade (+3,2%) em relação à safra anterior. A atividade poderá atingir o total de 1,1 milhão de toneladas da fruta, em uma área de 57,4 mil hectares. Os três principais Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDRs) são os de Registro, São Paulo e Jales, que concentram 76,7% da produção paulista.

Para a cultura da cana-de-açúcar para indústria, os dados preliminares apontam ganhos de produtividade agrícola de 1,1%, por conta das condições edafoclimáticas positivas, resultando em um volume a ser produzido na safra de 0,7% a mais que a anterior, totalizando 438,5 milhões de toneladas. O setor mostra indícios de que o volume a ser produzido nesta safra se dirige à produção de açúcar. A produção de cana para indústria está disseminada em quase todas as regiões paulistas, com destaque para os EDRs  de Barretos, Orlândia, Ribeirão Preto, que representam 21,2% da produção total do Estado. A produtividade média destes EDRs está acima de 78,0 t/ha, equiparando-se à média estadual de 78,4 t/ha.

A estimativa preliminar para a cultura da laranja é de 13,5 milhões de toneladas colhidas, 1,5% abaixo da quantidade obtida na safra agrícola anterior. Quanto à área total plantada, nota-se recuo de 1,4%, esse fato contribui para um volume menor, visto que há expectativa de leve aumento no rendimento (+0,3%). A área ocupada com pomares de laranja é de 448,6 mil hectares, correspondendo a 180,1 milhões de plantas, das quais 89,0% aptas para produção.

Fonte: Notícias Agrícolas 

Locação de máquinas agrícolas vem crescendo no Brasil

Locação Agrícola

Com equipamentos que podem ultrapassar os R$ 2 milhões, o aluguel pode garantir fluxo de capital para aportes em áreas como tecnologia

Registrando resultados positivos nos últimos anos, e exportações recordes de segmentos estratégicos mesmo durante a pandemia do coronavírus, a exemplo dos embarques de carnes e os grãos para o exterior, o agronegócio busca formas de otimizar recursos para ter maior competitividade. Neste sentido, uma tendência que ainda é incipiente, mas vem crescendo, é a locação de máquinas e equipamentos.

A prática já é comum em países como Estados Unidos e Argentina. No Brasil, está mais presente no Sudeste por ser mais disseminada entre os produtores de cana-de-açúcar. Em alguns casos, onde as máquinas têm valor de mercado acima de R$ 2 milhões, pode ser uma alternativa para agricultores que precisam aumentar a eficiência de operações de campo, mas não têm capital para investir na renovação da frota, ou que desejam usar o recurso de outra forma.

“Nossa avaliação é que há oportunidades para a renovação dos canaviais e investimentos em tecnologia, enquanto você pode alocar recursos para máquinas e equipamentos. Isso, é claro, com um parceiro que ofereça a locação a custo competitivo”, pontua Carlos Martins Simões Júnior, diretor da cadeia de suprimentos da Tereos Açúcar e Energia Brasil, subsidiária da francesa Tereos, que tem sete usinas no país e mais de 1.000 máquinas alugadas, entre colhedoras de cana, caminhões e tratores, entre outras.

Durante a crise gerada pela pandemia, em que o setor sucroenergético foi bastante afetado, ter um montante de investimentos livre no fluxo de caixa se torna ainda mais essencial para as usinas. “Em um momento de crise, você ter a oportunidade de investimento através de um terceiro é bastante atrativo. A outra opção é não renovar a frota, o que acarreta em custos maiores na manutenção dos canaviais”, avalia Simões Júnior, que acrescenta o setor de papel e celulose, onde ele possui experiência, como outro que vem crescendo na locação de máquinas e equipamentos nos últimos cinco anos.

Gustavo Couto, CEO da Vamos, empresa com cerca de 400 contratos e 14 mil equipamentos alugados – 45% no agronegócio -, acredita que há oportunidade em outros segmentos da cadeia agrícola. “Nós acabamos tendo uma concentração no Sudeste, onde o setor sucroalcooleiro é mais dominante. Mas o trabalho que estamos fazendo é para levar para o Centro-Oeste, onde a predomina o setor de grãos”, diz.
Por isso, das 14 lojas da Vamos voltadas para a venda e locação de maquinário, 11 estão no Centro-Oeste. A empresa investiu quase R$ 500 milhões em compras de máquinas para a locação – boa parte para o setor sucroalcooleiro -, com cerca de 40% em 2019.

Segundo Couto, a economia com o aluguel pode chegar a 30% nos casos de caminhões, e até 20% para as máquinas. Além disso, ressalta o executivo, sem a necessidade de comprometer capital ou o crédito bancário, o modelo de negócios traz flexibilidade para as companhias do agro.

“Ninguém falava de locação de carro leve. Hoje, as empresas só fazem a renovação da sua frota através desse modelo. No setor de máquinas agrícolas, isso é bastante maduro em alguns segmentos no exterior e é um caminho sem volta no Brasil, já que traz alternativas para o cliente”, afirma.

Outras oportunidadesPara Marluz Renato Cariani, head comercial de Locação de Pesados da Ouro Verde, companhia que também atua com o aluguel de máquinas e equipamentos, além dos grãos, também há oportunidades para crescer entre os cultivos de café e algodão. “Havia um preconceito em relação a locação de máquinas. Mas a nova geração de sucessores está fazendo conta. Eles querem saber de ter o equipamento disponível para a colheita a um custo competitivo”, conta.

As empresas acreditam que outro incentivo para ganhar fôlego é a queda menor que o esperado nas taxas de juros em linhas do Plano Safra 2020/2021, como o Moderfrota (aquisição de máquinas e implementos) e o Pronamp (médios produtores). “Muitos agricultores estão expandindo a área plantada e, algumas políticas financeiras que tinham juros muito atrativos, hoje já não é mais assim. Então, os clientes estão buscando outra forma de ter o acesso a esse equipamento”, afirma Cariani.

Ele explica que a Ouro Verde também atua em um modelo de parceria com os agricultores, onde é feita a compra do equipamento e, simultaneamente, o aluguel para o mesmo produtor. “Hoje, a gente é parceiro de alguns clientes, onde é oferecido a compra dos ativos para que ele possa ter um fluxo de caixa, e, em paralelo, é feito um contrato de capital”, explica.

As empresas não revelam o valor do aluguel para uma colhedora, trator ou pulverizador. Segundo elas, varia de acordo com a extensão da propriedade, quantidade de máquinas alugadas e o tempo dos contratos – no geral, a locação dura, em média, de 5 a 6 anos.

Outra opção é oferecer a locação junto a um serviço. “Você tem locações puras, como alugar em uma locadora, ou a locação que agrega algum tipo de serviço, como a manutenção das máquinas. Isso pode diferenciar essa oferta pelas empresas e agregar, já que a manutenção não é uma especialidade de quem aluga”, diz Simões Júnior, da Tereos.

Para Carlos Cogo, diretor da Consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio, a tendência é de crescimento desse tipo de operação nos próximos anos. “Nós estamos falando de médio e longo prazo porque é uma barreira cultural, que vai cair aos poucos. A chamada uberização de máquinas vai acontecer assim como acontece no setor de caminhões”, avalia.

“Alguns produtores preferem ser donos da máquina. Mas aí, com as contas que nós fazemos para algumas situações, de usar a máquina uma ou duas vezes para o ano ou em uma janela curta, é mais interessante alugar um equipamento”, completa.

Fonte: Globo Rural

Loja Vamos em Franca entrega mais um Trator em Ribeirão Corrente

Mais uma entrega foi realizada pela loja Vamos em Franca na cidade de Ribeirão Corrente/SP.
O cliente Alex Souza comprou o segundo trator A73F.

Parabéns pela aquisição. Agradecemos pela preferência!

PIB do agronegócio cresce 3,78% de janeiro a abril de 2020

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro teve alta de 3,78% no primeiro quadrimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado, puxado principalmente pelo crescimento de 8,22% do segmento primário (dentro da porteira).

Os dados são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), calculados em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Segundo o estudo, de janeiro a abril deste ano, o resultado se manteve positivo para todos os segmentos. Além da alta da atividade primária, o setor de agrosserviços cresceu 3,98%, seguido por insumos (0,97%) e agroindústria (0,44%).

Tanto a agricultura quanto a pecuária tiverem crescimento no acumulado do primeiro quadrimestre, de 1,72% e 8,01%, respectivamente. No segmento primário agrícola, os produtos destaques em termos de altas de preços foram milho, café, cacau e arroz, com altas superiores a 20%, além de soja, trigo, mandioca e cana.

Já o bom comportamento do segmento primário pecuário é reflexo dos preços elevados em 2020, com destaque para boi gordo, suínos e ovos. O resultado reflete um efeito inercial da forte elevação ao longo de 2019, relacionada à Peste Suína Africana.

“Se por um lado a demanda doméstica de carnes tem sido afetada pela crise econômica desencadeada pelo coronavírus, por outro, a demanda externa segue em alta puxada ainda pelos efeitos da Peste Suína Africana na China, e mais recentemente pela desvalorização do Real frente ao dólar que amplia a competividade das proteínas brasileiras”, diz o estudo.

Abril – O PIB do agro em abril teve alta de 0,36%, menor crescimento mensal registrado ao longo deste ano, diante os impactos da pandemia da Covid-19. Todos os segmentos registraram alta, exceto a agroindústria, que teve queda de 1,08%, pressionada pela base agrícola.

“Nesse mês, que foi o primeiro marcado em sua totalidade pelos efeitos das medidas relacionadas ao coronavírus, houve forte queda de produção da agroindústria de base agrícola, com baixas acentuadas para móveis e produtos de madeira, biocombustíveis, têxteis e vestuário e bebidas. Ao contrário, os segmentos de insumos e primário cresceram no mês, 0,46% e 3,26%, respectivamente”, explica a publicação.

Fonte: Noticias Agrícolas

Exportação de soja, açúcar e petróleo do Brasil já supera total de junho de 2019

Exportação

As exportações brasileiras de soja alcançaram 9,37 milhões de toneladas nas três primeiras semanas deste mês (14 dias úteis) e já superam o volume total embarcado em junho de 2019 (19 dias úteis), quando somaram 8,5 milhões de toneladas, conforme dados do governo federal divulgados nesta segunda-feira.

O mesmo cenário ocorreu com as vendas externas de açúcar e petróleo.

A média diária dos embarques da oleaginosa aumentou 48,6%, 670 mil toneladas, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em meio à ampla demanda chinesa pelo grão.

Também apoiadas pelas compras da China, as exportações de açúcar, carne bovina e suína cresceram no período.

A média diária de embarques de açúcares saltou 87,36% até a terceira semana de junho, ante o mesmo mês de 2019, para 151,8 mil toneladas.

Com isso, as vendas externas de açúcar acumulam 2,12 milhões de toneladas neste mês e superam o total embarcado em junho do ano passado, de 1,53 milhão de toneladas, segundo a Secex.

No setor de proteína animal, a média diária de embarques de carne bovina aumentou 27% para 7,65 mil toneladas, enquanto a média diária para o suíno avançou 41,3%, para 4,2 mil toneladas.

Outro destaque no comércio internacional vai para o petróleo, cuja média diária de embarques nas três primeiras semanas de junho subiu 50%, para 285,7 mil toneladas. Desta forma, o país acumula 4 milhões de toneladas exportadas, ante 3,6 milhões de toneladas registradas em junho de 2019.

Na ponta negativa, a média diária de embarques de milho caiu expressivos 95,3%, para 2,9 mil toneladas, somando somente 41 mil toneladas exportadas em três semanas, ante 1,2 milhão de toneladas em junho do ano passado –quando a colheita da segunda safra 2018/19 estava mais avançada.

A média diária de exportações de café baixou 17,5% para 7,3 mil toneladas, totalizando 103 mil toneladas (1,71 milhão de sacas de 60 kg) embarcadas até a terceira semana deste mês.

Na indústria extrativa, a média das vendas externas de minério de ferro caiu 3,6% no período avaliado, para 1,5 toneladas. No acumulado do mês, o embarque somou 21 milhões de toneladas.

Fonte: Notícias Agrícolas

Agronegócio cresce, reduz tombo da economia e deve ser motor da recuperação

Agronegócio

Mesmo em meio à crise e ao cenário de pandemia, o agronegócio vem apresentando resultados positivos, ajudando a reduzir o tamanho do tombo da economia brasileira e deve ser o motor da recuperação, quando ela começar, segundo números do setor e especialistas ouvidos pela reportagem.

Foi o único setor da economia que teve resultado positivo no PIB do primeiro trimestre. Enquanto indústria e serviços encolheram, a agropecuária cresceu 1,9% na comparação com os três meses anteriores. O valor gerado pelo campo foi de R$ 120 bilhões e, até o fim do ano, com safras recordes, as lavouras devem render R$ 697 bilhões.

Nas exportações, o setor agropecuário gerou ganhos de US$ 6,7 bilhões para a balança comercial entre janeiro e abril, movimentando US$ 18,3 bilhões em embarques para o exterior e US$ 11,6 milhões em importações. A alta nas vendas externas foi de 17,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A participação do agronegócio nas exportações totais subiu de 18,7% para 22,9% no quadrimestre.

“O Brasil mostra sua força num momento como esse, em que a maior parte dos países produtores amargam perdas em função do coronavírus”. Tereza Cristina, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

“Temos encontrado um caminho de dar segurança ao produtor, mas sem parar a produção”, disse a ministra, em evento online do setor.

Motor da recuperação

Para o presidente da Embrapa, Celso Moretti, a crise e a pandemia também colocam o setor em um “momento complicado”, mas ele vê boas perspectivas.

“O agro vai ser um motor da recuperação da economia brasileira porque os produtores, apesar de todas as dificuldades, conseguiram uma safra recorde”. Celso Moretti, presidente da Embrapa.

Exportações em alta do Agronegócio

Alguns dos principais produtos do agronegócio bateram recordes de exportações nos quatro primeiros meses do ano. Foi o caso da soja (16,3 milhões de toneladas), farelo de soja (1,7 milhão), carne de boi (116 mil), carne suína (63 mil) e algodão (91 mil). Cliente número um do Brasil, a Ásia, com liderança da China, respondeu por 47,2% dos embarques brasileiros, alta de 15,5% em relação ao mesmo período de 2019.

“O cenário é muito bom para a soja, com a procura chinesa aquecida em função da renovação da criação de suínos, que precisa de farelo. Somado aos bons preços e o dólar alto, a demanda externa gerou recorde de faturamento”. Rafael Ribeiro, analista da consultoria Safras & Mercado.

O setor de proteínas também vai bem. “Não só o mercado de carne bovina, mas também o de suínos e de aves estão aquecidos”, afirmou Ribeiro.

Safra recorde no Agronegócio

Carro-chefe da agricultura, a produção de soja deve chegar a 121 milhões de toneladas neste ano, de acordo com a Companha Nacional de Abastecimento (Conab) —alta de 6,7% em relação à última safra.

“A questão do coronavírus para a soja do Mato Grosso foi praticamente irrelevante porque, quando surgiu o surto aqui no Brasil, nossa safra já estava colhida”. Lucas Costa Beber, diretor-administrativo da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja-MT).

A safra de grãos deste ano é estimada em 250 milhões de toneladas, um volume inédito, com liderança da soja, mas também graças ao aumento de culturas como a do arroz.

Numa conta rápida, o volume total de alimentos produzidos no Brasil é capaz de sustentar 1,5 bilhão de pessoas, ou sete vezes a população brasileira. Nos últimos dez anos, a oferta total do setor agropecuário cresceu 68%, enquanto as exportações tiveram uma evolução de 87%, de acordo com dados recentes da Conab.

O novo diretor-geral da Conab, Sérgio De Zen, destaca que, neste ano, houve um aumento de 15% na oferta de produtos destinados à exportação e a abertura de pelo menos vinte novos mercados no exterior. “O que chama atenção é o tamanho da safra, que é gigantesca”, ele diz.

Milho: à frente dos EUA

Segunda maior cultura em volume do setor, o milho deve passar de 100 milhões de toneladas, outro recorde.

“O milho brasileiro é o cereal que está sendo mais demandado pelo mercado internacional”. Alysson Paolinelli, líder da Associação Brasileira dos Produtores do Milho (Abramilho).

O representante pontua que, pela segunda vez, o produto do Brasil superou o dos EUA em volume de exportações, com 37 milhões de toneladas embarcadas, ante 35 milhões de toneladas do país concorrente.

Crise para flores e camarão

Celso Moretti, da Embrapa, pondera que a atual crise afetou alguns segmentos.

“A floricultura está num momento muito difícil porque praticamente não tem mais evento, congresso, feira e outras ocasiões que usam flores de corte”. Celso Moretti, presidente da Embrapa.

“O segmento de frutas e hortaliças também sofreu um baque no ponto de vista de entrega direta, por causa do fechamento de bares e restaurantes”, disse.

“Outro setor com redução drástica na comercialização foi a aquicultura: só a comercialização de camarão teve queda de 80%”. Celso Moretti, presidente da Embrapa.

Algodão também preocupa

No ramo do algodão, cuja produção também está batendo recorde neste ano (2,8 milhões de toneladas e 70% da safra já vendidos para o exterior), a preocupação é na colheita. “A pandemia tem nos afetado agora, pois chegou no meio da lavoura, quando colhemos e beneficiamos a fibra”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Milton Garbujio. “Se continuar, teremos problemas de mão de obra”, afirma.

O representante prevê uma redução na área plantada da próxima safra, uma vez que o mercado comprador começa a dar sinais de desaceleração.

“As indústrias têxteis estão paradas –por causa dos shopping e lojas parados. Então, a produção [de algodão] fica estocada”. Milton Garbujio, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

Fonte do Texto Agronegócio: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/06/14/agronegocio-bate-recordes-e-aumenta-seu-peso-na-economia-em-meio-a-pandemia.htm