Participação do agronegócio nas exportações goianas corresponde a 80,6% do total do mês de maio
O agronegócio foi responsável por 80,6% do total exportado por Goiás no mês de maio, segundo dados divulgados pelo Comex Stat do Ministério da Economia e compilados pela Gerência de Inteligência de Mercado da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). No mês de maio, do total de 934,7 milhões de dólares exportados pelo Estado, 753,6 milhões de dólares foram oriundos do agronegócio.
O complexo soja lidera o ranking com 550,6 milhões de dólares (71,3%) exportados no mês de maio, seguido pelo complexo carnes 145,7 milhões de dólares (19,3%) e o complexo sucroalcooleiro, com 26 milhões de dólares (3,4%). Também foram destaques as exportações de couros (14,8 milhões de dólares), demais produtos de origem animal, como gelatinas (6,6 milhões de dólares) e cereais, farinhas e preparações (4,5 milhões de dólares).
Os países que mais compraram do agronegócio goiano, no mês de maio, foram a China (462,4 milhões de dólares), Paquistão (39,1 milhões de dólares) e Espanha (33,3 milhões de dólares). Na sequência aparecem Bangladesh (19 milhões de dólares), Tailândia (17,6 milhões de dólares), Estados Unidos (14,3 milhões de dólares) e Hong Kong (12,9 milhões de dólares).
Acumulado do ano
De janeiro a maio, as exportações do agronegócio goiano somam 3,03 bilhões de dólares. Do total, o complexo soja representa 68,3% das exportações do agro (2,07 bilhões de dólares), o complexo carnes 20,4% (618,62 milhões de dólares) e o complexo sulcroalcooleiro 3,8% (114,32 milhões de dólares).
Conforme avalia o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, o agronegócio tem sido responsável, em boa parte, por manter a economia brasileira competitiva. “Quando falamos do peso das exportações do agro na balança goiana, estamos falando não só de uma economia positiva com geração de divisas ao Estado, mas principalmente na criação e manutenção de empregos, tanto no campo, quanto na indústria, que beneficiam os municípios e sua população”, salienta.
Fonte: Notícias Agrícolas
Seapa/GO
Exportação de milho cai 38% em relação a março de 2020
Competição com a soja nos portos, preços internos mais altos e pouca oferta desestimulam os embarques do milho.
O Brasil exportou 294,5 mil toneladas de milho em março, 38% a menos do que em igual mês do ano passado, quando foram embarcadas 472,7 mil toneladas do cereal. A receita com as vendas ao exterior no mês passado atingiu US$ 74,9 milhões, 17% abaixo do verificado em março de 2020, US$ 89,9 milhões.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia e consideram milho não moído, exceto milho doce.
O volume exportado em março aponta a natural desaceleração dos embarques ao longo do primeiro semestre. Em fevereiro, o país embarcou 822,9 mil toneladas de milho, 142% mais do que em fevereiro de 2020.
No acumulado do ano, o Brasil já enviou ao exterior cerca de 3,666 milhões de toneladas de milho, 25,5% acima dos 2,920 milhões de toneladas exportadas nos três primeiros meses de 2020.
A receita acumulada entre janeiro e março de 2021, de US$ 1,188 bilhão, supera em 128,6% a apurada em igual intervalo de 2020, de US$ 519,6 milhões.
Em março, o preço médio pago por tonelada de cereal exportada foi de US$ 254,30, 33,8% acima dos US$ 190,10 por tonelada verificados em março do ano passado. O valor também é 17,2% maior do que o apurado em fevereiro deste ano, de US$ 217.
O que levou à queda na exportação do milho?
Segundo o analista de mercado Vlamir Brandalizze, o recuo nos embarques do cereal pode estar ligado a três fatores: a menor oferta de milho nesta safra; o aumento das exportações de soja, que começaram a ganhar ritmo este mês após atraso na colheita; e os preços do mercado doméstico acima do que os exportadores estão ofertando, fazendo com que o cereal fique no Brasil.
Fonte: Canal Rural
Mato Grosso do Sul inicia 2021 com aumento nas exportações de milho em grão e açúcar em janeiro
A celulose se mantém como o produto mais exportado no Estado, representando 26,36% da balança comercial. “Apesar da queda de 56% no volume exportado em janeiro na comparação com 2020, o produto não sofre sazonalidade, ou seja, mantem durante todo o ano o volume de envio ao mercado externo”, explica o secretário Jaime Verruck da Semagro.
O milho, que é um produto sazonal, representou 19% das exportações em janeiro de 2021, alcançando 302 milhões de toneladas exportadas, um aumento de 152% no volume enviado ao exterior. A carne bovina aparece como terceiro produto da pauta de exportações, mas viu o volume exportado cair 17% em janeiro.
A tendência de crescimento das exportações de açúcar se manteve em janeiro, quando o produto passou a representar 10% da balança comercial de Mato Grosso do Sul. Em 2020 o volume de açúcar exportado pelo Estado cresceu cinco vezes, chegando a 1.133 milhão de toneladas e com faturamento de US$ 303 milhões de dólares.
“O resultado mostra o cenário econômico brasileiro um pouco conturbado o que impactou nas exportações, mas vemos uma participação maior de outros países além da China entre os compradores, o que é interessante para o Estado. Apesar das mudanças deste início de ano, nós acreditamos em um recorde de exportações de soja em 2021 e bons resultados com minério e celulose”, explica o secretário Jaime Verruck.
Os números da balança comercial de janeiro mostram ainda, que o Estado é dependente da demanda da China, apesar da maior participação de outros países. No primeiro mês a China importou o correspondente a 15,4% das exportações de MS, seguido pelos Estados Unidos com 8,45%, Egito com 8,11% e Polônia com 5,34%.
Fonte: Semagro-MS e Noticias Agrícolas